Funcionária da creche em que um jovem de 18 anos matou a facadas cinco pessoas, a agente educativa Aline Biazebetti, 27 anos, chegou a socorrer uma das crianças. Vizinha da escola municipal, ela correu assim que ouviu os gritos das colegas de trabalho por socorro.
“Consegui ligar para a polícia e peguei uma das crianças. Entrei no carro e a levei para o hospital. Soube que ele passou por cirurgia e está bem”, disse Biazebetti em entrevista no Brasil Urgente. “Nunca vou esquecer o olhar dessa criança para mim, como uma forma de pedir socorro”, afirmou a funcionária em conversa com José Luiz Datena.
De acordo com a agente educativa, o menino de cerca de 1 ano e meio tinha um corte profundo na região da boca e no pescoço. “Ele estava consciente, não chorava, só me olhava assustado”, contou Biazebetti.
Biazebetti contou ainda que as professoras saíram correndo com algumas crianças durante o momento do ataque. “Algumas pessoas entraram na escola para tentar contê-lo, para não ter mais feridos. Graças a Deus essas pessoas ajudaram a não ser pior", relatou.
Depois de levar o menino para socorro médico, a agente educativa voltou para a cidade de Saudades para dar apoio às colegas que estavam na escola na hora do ataque. Segundo ela, as colegas mortas estavam bastante feridas.
A funcionária contou ainda que a escola municipal tem mais de 100 alunos. Por conta da pandemia, as atividades presenciais foram reduzidas, e as crianças só poderiam frequentar a creche em turnos, manhã ou tarde. A sala atacadas pelo homem tinha apenas uma parte da turma. “Ele simplesmente entrou e fez essa barbaridade”, desabafou Biazebetti.
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