Município solicitou ao Governo Federal a implantação de barreiras sanitárias na Ponte da Amizade e a aquisição de insumos e equipamentos para ampliar leitos
Em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira, 19, o prefeito Chico Brasileiro anunciou novas medidas de prevenção à Covid-19 em Foz do Iguaçu. Entre elas o toque de recolher às 23 horas, e a suspensão de bailes, confraternizações e atividades esportivas coletivas por um período de 14 dias.
As restrições entram em vigor a partir de domingo, 21, e serão detalhadas em decreto que deve ser publicado ainda nesta sexta-feira. Também haverá limitação de público em 30% da capacidade para atividades religiosas e de dez pessoas para reuniões domiciliares.
A decisão, segundo o chefe do executivo, leva em consideração o aumento de casos da doença e a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos hospitais do município, que chegou a 83% nesta sexta-feira, com 79 de um total de 95 leitos ocupados. No Hospital Municipal, a ocupação da UTI está em 100%. Desde o início da pandemia, Foz do Iguaçu registrou 24.506 casos da doença e 378 óbitos.
O prefeito informou ainda que fez a solicitação ao Governo Federal, por meio da Secretaria de Assuntos Federativos da Presidência da República, da instalação de uma barreira sanitária na Aduana Brasileira da Ponte da Amizade, onde deverá ser exigido das pessoas que entram no Brasil a comprovação da não infecção por coronavírus, por meio do exame de RT-PCR negativo, realizado nas 72 horas anteriores.
Outra solicitação ao Governo Federal foi para aquisição de insumos e equipamentos que possibilitem a abertura de 10 novos leitos de UTI no Hospital Municipal. O diretor presidente do Hospital Municipal, Sergio Fabriz, expressou preocupação em relação à ocupação dos leitos da instituição. Segundo ele, a ocupação atual na macrorregião Oeste é de 93%.
Fiscalização
O prefeito ressaltou que a fiscalização na cidade será intensificada para garantir o cumprimento dos decretos municipal e estadual. “A Prefeitura aplicará multas tanto ao estabelecimento, quanto às pessoas que desrespeitarem os decretos. Estamos em um momento difícil e não podemos permitir que uma parte da população continue se aglomerando e colocando em risco vidas”, ressaltou.
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