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Jovens da rede estadual participam de proteção de nascente em Londrina

Sanepar, Sema e CMTU viabilizam plantio, coleta de resíduos e blitz educativa com alunos do Colégio Estadual Albino Feijó. O projeto procura despe...

01/11/2024 às 15h20
Por: Redação Fonte: Secom Paraná
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Foto: Sanepar
Foto: Sanepar

Cerca de 80 alunos dos cursos técnicos de Meio Ambiente e Química do Colégio Estadual Albino Feijó, em Londrina, no Norte do Estado, participaram nesta quinta-feira (31) das atividades de encerramento do projeto Sustentabilidade da Escola ao Rio. Promovido pela Sanepar, ele tem o objetivo de despertar nos participantes o senso de pertencimento à bacia hidrográfica na qual a escola está inserida.

Plantio de mudas, coleta de resíduos e panfletagem no entorno da nascente do Córrego São Lourenço movimentaram a comunidade do conjunto Ouro Branco, zona sul da cidade. A ação teve a parceria da Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) e da Companhia Municipal de Trânsito (CMTU).

O evento marca o fim do cronograma de dois meses de atividades, que abrangeu visitas de campo com o reconhecimento da bacia hidrográfica, coleta e análise da qualidade da água do manancial e visitas técnicas nas estações de tratamento de água e de esgoto da Sanepar, além da capacitação de professores e equipe pedagógica.

“O principal resultado foi a mobilização e a integração dos alunos com o objetivo de não só fazer a limpeza, o plantio, mas principalmente de sensibilizar a comunidade do entorno para a destinação correta de resíduos sólidos e do esgoto para a rede coletora de esgoto, porque foi o que nós identificamos, inclusive, nas análises para água que aparecia como a maior interferência”, explica Angela Pagani, assistente social da Sanepar e responsável pelo Programa de Intervenção Socioambiental em Obras de Saneamento, do qual o projeto Sustentabilidade faz parte.

O secretário do Ambiente, André Chen, avalia que a participação das pessoas que moram no entorno do córrego é fundamental para a sua preservação. “Isso faz com que elas criem mais consciência do espaço, seja do espaço verde, dos corpos hídricos, das nascentes. Isso ajuda que elas entendam mais a importância de preservar estes locais”, destaca. Entre as mudas plantadas na ação estão espécies como pitangueira, sibipiruna e paineiras, recomendadas pela Sema para a proteção áreas verdes.

Sobre a importância desta parceria com a Sanepar, Chen resume: “A gente sempre tem um objetivo comum. E aí conseguimos chegar a mais pessoas e atingir mais objetivos com isso.”

FUTURO– O diretor do Colégio Albino Feijó, Reginaldo Aparecido Silva, avalia que muito ainda precisa ser trabalhado na comunidade para que os impactos do homem no ambiente sejam minimizados. “Parece que a sociedade ainda não tem esta consciência ambiental”, diz, sobre a quantidade de resíduos recolhidos no entorno da nascente do São Lourenço.

“Espero que as pessoas se conscientizem em manter o ambiente limpo, porque até no caminho é muito difícil o acesso, por conta da quantidade de resíduos despejados”, comenta Isabela de Araujo Fritsch, aluna do curso Técnico em Química. “Se você não cuida do seu espaço, não tem condições de vida”, destaca.

Angela Pagani confia na continuidade do trabalho com a replicação do conhecimento adquirido a partir do kit de análise da água, doado pela Sanepar para a escola. Ela avalia que, a cada encontro, os alunos conseguiam entender melhor as interferências do homem e a necessidade de cuidados com as nascentes.

O impacto sentido no último dia de atividades aumentou o desejo dos participantes de aderirem à missão. “O maior intuito disso mesmo era conscientizar a população local a não jogar os resíduos aqui e a cuidar da nascente, principalmente”, afirma Danilo Rodrigues de Souza, aluno do curso Técnico em Meio Ambiente.

A coordenadora do curso de Meio Ambiente do Colégio Albino Feijó, Lilian Cardoso Kühlewein, está entusiasmada com a participação dos alunos e agradece a parceria da Sanepar pelo acesso às suas estações de tratamento de água e esgoto. “Os alunos conseguiram ver, num sentido mais amplo, a complexidade do que é a água deles chegando em casa tratada, e o esgoto saindo da casa deles e indo para o tratamento correto. Foi uma visão do dia a dia deles”, afirma.

“Conseguimos que eles pudessem ter este valioso conhecimento de observar em campo a realidade de um tratamento efetivo para garantir água de qualidade e o retorno do esgoto tratado para o recurso hídrico”, ressalta Lilian.

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